População diz que o espaço não apresenta nenhuma condição para uso.
A piscina, com água, serve apenas como criadouro de mosquito da dengue.
A Vila Olímpica de Messejana, em Fortaleza, está abandonada. O equipamento está sem condições de uso. É possível encontrar material espalhado pelo chão, lixo, cadeiras empilhadas em salas, fios expostos. O equipamento tem campos de futebol, quadra poliesportiva e piscina. Segundo o morador Carlos Feitosa, quando o equipamento foi inaugurado funcionava precariamente e, em dezembro do ano passado, parou.
“Bem antes quando foi inaugurado o equipamento já funcionava precariamente. Em dezembro do ano passado parou tudo. Não funcionava mais. Dói no coração da gente ver um patrimônio nosso, da população totalmente abandonado”.
Ainda de acordo com o morador é fácil entrar na Vila Olímpica e roubar o que pouco existe no lugar, pois não existe segurança. “Tudo aberto sem segurança. Nossas crianças que poderiam usufruir desse local não pode pois está abandonado. Elas poderiam praticar natação, futebol, dança, vólei, basquete e infelizmente não podem”.
Antes, o espaço abrigava festivais de quadrilha juninas, da juventude, campeonatos de futsal, vôlei e basquete. A quadra ainda apresenta boa estrutura, mas as crianças e os jovens não utilizam com medo dos assaltos. Na área da piscina, dentro da casa de máquinas, está tudo destruído. Fios estão expostos. A piscina, cheia de água, serve apenas como potencial criadouro de mosquito da dengue.
Sobre a entrega desses espaços, Jeová, disse que depois das reformas e após a contratação de pessoal, os serviços nesses espaços devem retornar no segundo semestre deste ano.De acordo com o secretário de esportes do Estado, Jeová Mota, o governo já iniciou a recuperação de alguns equipamentos, Vilas Olímpicas. “O processo de recuperação começou em setembro de 2014 após se feito um trabalho visto que havia a necessidade urgente de alguns locais passarem por reformas. Então fizemos uma licitação. A empresa venceu e está trabalhando para concluir as obras em junho”, disse.
“Na verdade esse processo vem acontecendo porque há uma necessidade dessas vilas receberem essas reformas. Tínhamos que reconstruir alguns espaços. Em função disso algumas atividades tiveram que parar. Nossa previsão, com a contratação do pessoal, conforme a empresa que está a frente do serviço, nos garantiu que com as novas contratações, no final de julho, está pronta voltar as atividades normais em agosto”, disse.
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